quinta-feira, 18 de julho de 2013

A lágrima que salga o rosto é a mesma que borra a página
A lágrima que escapa dos olhos na emoção da alegria
É a mesma que desfia a dor e a solidão desse dia

O poeta que canta o amor
É o mesmo que sente medo
E que insone se entrega à agonia

O amor que enche os livros
É o mesmo amor que endurece corações
E que faz com que tudo, tudo isso não seja mais que nada, canção emudecida, rima vazia, sede não saciada.

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