Descrentes do amor
vivendo em escalas de cinza
A tristeza da covardia
E de envelhecer no desamor
Pobres almas que de tão fustigadas
Hoje temem o fogo do espírito
Pobres almas aprisionadas
Em conceitos, jeitos e ritos
Jovens acovardados envelhecem
Num só grito, o lamento dos condenados
A viver sempre numa espécie de limbo
De onde só saem devidamente moldados
A repelir todo gesto de carinho.
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Obrigada pelo carinho de me ler, e se agradei, volte! que as portas estão abertas pros amigos!