Todo aquele que escreve
Carrega a inerente marca
Aquela que nos irmana
A saudade que nos castiga mas não mata
Melancolia o ópio de uma alma viciada
Dependente de alguma falta
De qualquer desejo mal satisfeito
De algum querer sempre escrava
Alma elástica que deseja o mundo
Sempre com sede sem aceitar o copo d'água
Caso saciada, mal humorada silencia
E dela nem mais uma palavra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo carinho de me ler, e se agradei, volte! que as portas estão abertas pros amigos!