domingo, 25 de agosto de 2013

Versos a um certo moço não tão certo de si mesmo.

Toda felicidade do mundo
Cabe nesses olhos sorrindo em arco
E é nesse instante que vejo o menino
Que repousa no homem

Na boca o mistério de uma linha reta
Lábios impassíveis...impossíveis
Um homem que carrega silêncios
Sobre os ombros largos

O discurso claro de pensamentos embotados
Olhos verdes abismados
Abismos que me arrastam para o fundo sem garantias

Onde está tudo que tenho que ler?
Tudo que deixei por fazer?
É só um bem querer...suspiro resignada

Nenhuma palavra.
Sequer me olha
Estou tonta e sou torta
E o que importa, se ele não vai abrir a porta?

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